terça-feira, 26 de agosto de 2014
Bar é poesia (nu)
nu
(luiz alfredo motta fontana)
sem fardos,
sem gavetas,
sem sequer segredos.
livre de bibliotecas,
acumuladas durante incertos anos,
trilhas e canções,
antes em gravações,
agora tímidas notas,
em assovios roucos
nenhum álbum,
ou mesmo fotos,
apenas as imagens retidas na memória.
esquecido dos anéis de doutor,
a lição que resta,
é antiga,
a zabumba,
do Caminho Suave.
sem culpas,
sem desculpas,
sem álibis.
livre,
leve,
nu.
feliz?
talvez,
não fosse aquele verbo
perdido
junto ao verso
que já não existe.
perdido
junto ao verso
que já não existe.
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