quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Bar é poesia (O tropeço)



O tropeço



(luiz alfredo motta fontana)





Há tempos não vestia outonos
não fechava bares
não desafinava Caymmi

Esquecera o acordar vazio
nada além da sede
após o torpor
antes do adiar

Há tempos não colecionava imprecisões

Foi assim
distraído
que tropeçou em teu luar.




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