quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Bar é poesia (O "tal" do amor)
O "tal" do amor
(luiz alfredo motta fontana)
Que não prenda
diz a afoita
Que não cobre
diz o tímido
Que acrescente
diz a empreendedora
Que seja eterno
diz o crédulo
Que se baste
diz a preguiça
Que apareça
digo, e repito!
Bar é poesia (E por falar em John Wayne)
E por falar em John Wayne
(luiz alfredo motta fontana)
O Início
Poeira ao longe
aproximando-se...
O enredo
intrigas, festas,
copos cheios
duelos verbais, decepções,
copos vazios
O inesperado
beijos roubados
da menina que nascera
com quatro ou cinco
futuros sobrenomes possíveis
todos antecipadamente aprovados,
e quase registrados
O romance
Sob luares
sonhos, ilusões
com estilo, com afeto,
O esperado
Quase ao fim
mudanças pequenas
mas significativas
no cenário, no diálogo
Ao mais
um certo cansaço,
torpor,
um sorriso persistente, o olhar
de novo perdido
O final
Poeira ao longe
distanciando-se...
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